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Vídeo sobre plágio


Autoria: http://charges.uol.com.br/

Postado por Silvie Guedes Albano em Quarta-feira, 25 de agosto, 2010.

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O que é importante para você? O que é para mim?

Vídeo ganhador do prêmio For Vancouver Film School / Youtube Competition.

Produzido por Jorge R. Canedo Estrada of Mexico (Digital Design).

Legenda: português e inglês
Subtitle: portuguese and english



Postado por Silvie Guedes Albano em Quarta-feira, 25 de agosto, 2010.

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Vídeos sobre o perfil do aluno de hoje

Cibercultura


Mundo Digital: As Crianças de Hoje


Nativos Digitais:


Por que precisamos ensinar tecnologias na escola?


Postado por Silvie Guedes Albano em Quarta-feira, 25 de agosto, 2010.

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O PAPEL DO PROFESSOR – REINVENTANDO O JEITO DE EDUCAR


Atualmente há uma grande discussão sobre a profissão de professor, pois a mesma parece estar sempre atravessando sucessivas crises. Os profissionais que atuam nesta área encontram-se no meio de um fogo cruzado: de um lado, a sociedade culpando-os pela crise na educação e do outro, as instituições dizendo que os mesmos não conseguem desenvolver seu trabalho de forma adequada. O que acaba provocando neste profissional uma profunda desmotivação perante o cenário que se descortina a sua frente. Por este motivo, é necessário questionarmos o que deve ser feito para que possamos reinventar a profissão de educar, principalmente, neste tempo de concorrência desigual. Onde a mídia, a internet, os jogos eletrônicos possuem atrativos difíceis de serem superados.

O professor não está preparado para enfrentar e usufruir das novas tecnologias que estão ao seu alcance, persistindo no modelo tradicional de ensino, não preparando o aluno para o mundo ao qual está inserindo.
Além disso, é necessário salientar a existência de uma categoria de professores que utilizam-se do emprego de professor, apenas como um ganho adicional em sua renda familiar. Não sendo a educação seu foco principal de atuação. Sendo bastante questionável se isso é salutar ou não. Mesmo com o honrado objetivo de melhorar a qualidade de vida e poder aquisitivo de sua familiar, a falta de tempo na elaboração dos conteúdos para sua aula, muitas vezes a falta de comprometimento e a provável desmotivação, faz com que um grande mal seja feito as duas partes, professor e aluno. Por um lado, provoca uma grande frustração quando o professor não obtém resultados esperados e, de outra parte, uma aula enfadonha de nada estimula ao alunado, não lhes reservando nenhum tipo de interação, muito menos a construção de ambientes próprios para a geração de conhecimento.


Existe uma luta que concentra seus esforços na busca por uma revalorização e re-dignificação salarial e profissional dos docentes, mas esquece de propor formas para produzir um re-encantamento do professor no aspecto pedagógico, em buscar novas formas de ensinar que “encante” o aluno. Vale salientar que o professor é antes de tudo um ser humano que, por si só, necessita de apoio e valorização para que possa sentir-se motivado, respeitado e aceito pela sociedade em que está inserido.


A escola tornou-se um lugar onde simplesmente há uma transmissão de conhecimentos já prontos, não havendo mais o prazer de aprender. O ambiente para aprendizagem deve propiciar o gosto pelo aprender, incentivar a criatividade, a descoberta, a pesquisa, com o objetivo de uma melhoria no processo de ensino-aprendizagem.


Conforme Hugo Assmann comenta: “Ninguém encontra lugar ao sol na sociedade do conhecimento sem flexibilidade adaptativa. O mundo está se transformando numa trama complexa de sistemas aprendentes” e segue “As biociências descobriram que a vida é, basicamente, uma persistência de processos de aprendizagem. Seres vivos são seres que conseguem manter, de forma flexível e adaptativa, a dinâmica de continuar aprendendo”.


Para o mesmo autor, à vida “se gosta”, isto é, deve-se ter amor pelo que fazemos ou realizamos em nosso cotidiano e em nossa profissão. Por isso os educadores deveriam analisar de que forma a vida dos alunos é concreta, no seu mais profundo dinamismo vital e cognitivo, para que possa compreender como atingir ou capturar o interesse desses alunos.


Nessa perspectiva, exige-se que a profissão do docente não fique reduzida ao domínio dos conteúdos das disciplinas e das técnicas para transmiti-la, mas que seja um conhecimento em construção fundamentado na ação-reflexão-ação e, principalmente, que tenha cunho político, ético e moral, contribuindo para a efetiva formação do aluno-cidadão dentro de uma sociedade em constante transformação.


A docência, nesse contexto, não está mais arraigada somente ao estudo do conteúdo e à técnica de transmissão desse conteúdo. É uma aprendizagem que deve ocorrer dentro de uma problemática, ou seja, de situações concretas que se dão no contexto escolar; é um ir e vir constante. Exige ainda que, além dos conhecimentos, sejam trabalhadas atitudes para o desenvolvimento de uma prática reflexiva competente.


Portanto, a formação de professores deve ser continuada, ou seja, ela deve ocorrer durante toda a vida.


Referências:
ASSMAN, Hugo. 06 - Reencantar a Educação. Published: Aug.31.2006 @ 4:45 pm | Last edited: Aug.31.2006 @ 2:48 pm. http://www.blogtext.org/renatotfilho/topic/2425.html
KRAMER, Sonia. Ser educador: um desafio permanente. Nueva America. La Revista de la Patria Grande – nº 102, 2004, http://www.novamerica.org.br/Revista_digital/L0102/ rev_entrevista.asp
MEIRIEU, Philippe. Es responsabilidad del educador provocar el deseo de aprender. Cuadernos de pedagogía. Nº 373. Nov. 2007. http://www.cuadernosdepedagogia.com/ ver_pdf.asp?idArt=11479.
SOFFNER, Renato Kraide & CAMPOS CHAVES, Eduardo Oscar de - Tecnologia e a Educação como Desenvolvimento Humano - 143.106.58.55/revista/include/getdoc.php? id=109&article=38&mode=pdf - acesso em 12 de julho de 2007.
TEIXEIRA, Anísio. Mestres de amanhã. Discurso proferido na sessão do Conselho Internacional de Educação para o Ensino, reunido no Hotel Glória. Rio de Janeiro. Agosto 1963. Disponibilizado: http://www.prossiga.br/anisioteixeira/artigos/mestres.html - Acesso em 10 julho de 2007.




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Professor: MUDANDO NA PRÁTICA

Antes de tudo é necessário que, individualmente, desenhe-se um cenário claro do que se descortina na vida pedagógica do professor.

Cada professor deve levantar informações suficientes que permitam decidir de que forma as TICs poderão ser inseridas no ambiente de aprendizagem. Questionamentos devem ser formulados, como por exemplo:





  • Quais são suas reais possibilidades? 
  • Qual o nível econômico de seus estudantes? 
  • Quais as ferramentas disponíveis na escola (computadores, laboratórios de informática, acesso a internet, biblioteca, datashow, pc-tv, televisões, vídeos, etc.)? 
  • Qual o domínio que o professor possui na manipulação destes recursos? 
Apenas desta forma poderemos realmente aplicar e praticar as TICs de forma eficiente, evoluir aos poucos e não sofrer fracassos ao mergulhar na era da informação.

Na prática, os elementos que devemos considerar para envolvermos a TIC na tarefa de ensinar, resumem-se em:



  • Avaliação do tema a ser desenvolvido em sala de aula. Percebendo suas possibilidades e caminhos, perguntando-se: De que forma poderia ser mais atrativo?
  • Verificação, entre os recursos disponíveis, qual se adapta melhor as necessidades, como por exemplo, apresentações utilizando animações, figuras, filmes, cores, sons, etc.; Fóruns de discussão sobre temas desenvolvidos em sala de aula; Mensagens com avisos, links e material de estudos; Pesquisa sobre temas em laboratório; Aplicação da técnica de compartilhamento de documentos (Black Board) para desenvolvimento de trabalhos em conjunto; Webconference; Apresentação dos temas utilizando a ferramenta TV-PC ou DataShow, entre outros.
  • Escolhido o(s) recurso(s), avaliação do nível de domínio que o professor possui sobre o(s) mesmo(s). Caso não tenha domínio nenhum ou o mesmo seja insuficiente, o professor não deve desanimar. E sim, fazer justamente o oposto: Animar-se a aprender e procurar alguém que possa ajudá-lo a dominar o conhecimento que necessita.
  • Elaboração do material e aplicação em sala de aula.
  • É extremamente importante, após a utilização do recurso, avaliação do resultado (aspectos positivos e negativos), questionando-se sobre a validade e eficiência da aplicação do mesmo.
Quando a informática é inserida na escola como uma ferramenta multidisciplinar e não apenas como uma disciplina, ela se constitui em um elemento a mais para o professor desenvolver seu trabalho, suas atividades de modo que conduza a uma reflexão sobre qual a melhor forma de empregar este recurso. Isto significa que a informática estará sendo usada a serviço de um projeto educacional, propiciando aos alunos condições de trabalharem a partir de temas ou atividades surgidas no contexto da sala de aula.

Vale salientar ainda, a necessidade de estar atento ao que se passa com a sociedade para que possamos desenvolver estratégias que se adaptem as futuras necessidades. Para que possamos gerar novas formas de apresentação, socialização e construção do conhecimento, auxiliando o aluno a desenvolver um perfil crítico e profissional, que apresente as competências exigidas pelo mercado de trabalho.

O uso das novas tecnologias na educação é irreversível. Devemos, pois encontrar a melhor forma para sua aplicação, buscando utilizá-la como um mecanismo ou ferramenta para incentivar a criatividade, a descoberta, a pesquisa, com o objetivo de uma melhoria no processo de ensino-aprendizagem.

Apesar da tecnologia desmistificar a imagem de que o professor sabe tudo, isso não acarretará na substituição do mesmo, nem diminuirá o esforço disciplinado do estudo. Apenas ajudará a intensificar o pensamento complexo, interativo e transversal. Pois a presença do mesmo é imprescindível para a formação social, moral e ética do educando como cidadão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de Ensinar, Sobre jequitibás e eucaliptos. Edições Asa, 2002.
BETTELHEIM, Bruno – Educación y Vida Moderna – Grijalbo, Barcelona, 1982.
CAMILLONI, Alicia. Las apreciaciones personales del profesor. Mimeo de cátedra.
DELORS. Jacques. Educação: um tesouro a descobrir - relatório para a UNESCO da comissão internacional sobre a educação para o século XXI. 6ed. Brasília: Cortez - MEC: UNESCO, 2001.
DURKHEIM, Émille - Educación y Pedagogia. Ensayos y controversias – Trad. Inés Elvira Castaño y Gonzalo Castaño. Editorial Losada S.A, Buenos Aires - Argentina, 1998.
FELDMAN, D.. Ayudar a Enseñar. Editorial Aique, Buenos Aires. 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
FULLER, F.F. Becoming a Teacher. Ed.Kevin Ryan, bown, O.H. Teacher Education. Chicago, Keneneth J. Reachage. 1975.
GOODSON, I. Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e seu desenvolvimento profissional. In: NÓVOA, A. (org.). Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 1995.
HERNÁNDEZ, F Y SANCHO, J. Para enseñar no basta con saber la asignatura. Editorial Paidós. Buenos Aires. 1993.





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